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sexta-feira, setembro 09, 2005

Analfabetismo

Continuação
A pesquisa foi feita entre 30 de junho e 10 de julho, com 2.002 pessoas de todas as regiões do país. Os números são praticamente idênticos aos dos levantamentos de 2001 e 2003.
— Se olharmos a situação como um doente, diríamos que ele continua febril — diz Fábio Montenegro, presidente do IPM.
A pesquisa divide os entrevistados em quatro grupos.
O primeiro é o dos analfabetos, dos quais 64% são homens, 77% têm mais de 35 anos, 41% estão desempregados e 81% pertencem às classes D e E. Mais da metade (60%) completou de um a três anos de estudo.
O segundo é o dos alfabetizados de nível rudimentar, que conseguem ler títulos e frases, mas localizam apenas informações explícitas, como números e nomes. Eles são 30% do total, 64% pertencem às classes D e E e 36% à classe C.
Quase a metade (49%) tem entre quatro e sete anos de estudo e 80% nunca vão ao cinema.
Em seguida vêm os alfabetizados básicos, que conseguem ler textos curtos, e representam 38% do total. Este foi o único grupo que apresentou uma mudança relevante. Em 2001, representavam 34%. Eles também estão concentrados nas classes C (40%), D e E (45%). Os outros 15% estão nas classes A e B. Entre os integrantes deste grupo, 41% vão ao cinema, 72% lêem jornais, 67% revistas e 23% usam o computador.
O nível pleno representa apenas 26% do total. Cerca de 35% pertencem às classes A e B, 41% à classe C e o restantes às classes D e E. A grande maioria (70%) tem entre 15 e 34 anos e 60% cursaram pelo menos o ensino médio enquanto 25% completaram o ensino fundamental. Entre eles, 64% vão ao cinema, 54% usam computador, 83% lêem jornais e 84%, revistas.
Fonte: O Globo
Veja a pesquisa