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sexta-feira, junho 23, 2006

Notícias da Prefeitura

Região Central recebe reuniões do Plano Diretor Participativo

Priorizando a participação popular, o Núcleo Gestor do Plano Diretor segue percorrendo os bairros e ouvindo as reivindicações dos munícipes

Os moradores da Região Central de Ubatuba começam a receber as reuniões do Plano Diretor Participativo na próxima semana. Os bairros Praia Grande, Itaguá, Parque Vivamar, Tenório, Vermelha do Centro, Núcleo Guarani, Núcleo Botafogo e Estufa I serão o foco da reunião do dia 26 de junho, que acontecerá na Igreja Católica da Estufa I, e que deve estabelecer as prioridades da região que servirá como base na elaboração do Plano Diretor de Ubatuba.
No dia 27, moradores da Estufa II, Sesmaria e Sertão do Sérgio devem comparecer na Escola Professora Maria Josefina Giglio Silva, na Estufa II. No dia seguinte, 28 de junho, os bairros Ressaca, Mato Dentro, Marafunda, Bela Vista, Jardim Samambaia e Monte Valério se reúnem na Escola Prefeito Silvino Teixeira Leite, na Marafunda.
Ainda na Região Central, Taquaral, Pedreira, Sumidouro, Usina Velha, Indaiá e Pereque-Açu recebem a reunião do Plano Diretor Participativo no dia 30 de junho, na Escola José de Souza Simeão, no Taquaral. Por fim, encerrando o ciclo de reuniões, moradores do Centro, Silop e Barra da Lagoa devem comparecer à Escola Municipal Padre José de Anchieta, no Sumaré, no dia 3 de julho.
Todos os moradores estão convidados pela Prefeitura, através do Núcleo Gestor do Plano Diretor Participativo. As reuniões são grandes oportunidades para os munícipes levarem seus anseios a conhecimento do poder público, garantindo a integração entre comunidade e seus representantes. As reuniões têm início às 19h e são de suma importância para definir as necessidades de cada bairro.

Região Sul


A Região Sul de Ubatuba foi a primeira a receber a equipe que vem percorrendo todo o município para elaborar o Plano Diretor de acordo com as expectativas da população. A primeira reunião aconteceu no último dia 6, com moradores da Tabatinga, Araribá, Vila Santana, Sertão da Quina, Sertão do Meio, Sertão do Ingá, Maranduba, Lagoinha, Sapê, Caçandoca, Bonete e adjacências. Nos dias 7 e 8 a Região Sul continuou a ser ouvida, com reuniões com a população do Corcovado, Praia Dura, Fortaleza, Vermelha do Sul, Rio Escuro, Folha Seca, Domingas Dias, Lázaro, Saco da Ribeira, Perequê-Mirim, Enseada e Toninhas. Entre as principais reivindicações dos moradores da Região Sul estão saneamento básico, melhoria do sistema de saúde e melhores condições de segurança.

Região Oeste


Ipiranguinha, Horto, Parque dos Ministérios, Pé da Serra, Morro das Moças e Cachoeira dos Macacos foram os bairros envolvidos nas reuniões do Plano Diretor Participativo na Região Oeste. Considerada a região mais populosa do município, as necessidades são muitas, tais como regularização fundiária, construção de espaços de convivência e lazer e saneamento básico.

Região Norte


Dando prosseguimento ao calendário de reuniões, o Núcleo Gestor do Plano Diretor esteve com os moradores da Itamambuca, Casanga, Vermelha do Norte, Félix e Promirim, Puruba, Ubatumirim, Almada e Cambucá nos dias 19 e 20. No dia 21 de junho a reunião aconteceu com os moradores da Picinguaba, Fazenda e Camburi. Para a Região Norte, as prioridades são planejamento para regularização fundiária, saneamento básico e expansão da rede de telefonia.
Para o prefeito Eduardo Cesar, as reuniões comunitárias significam a concretização da participação popular no governo. “Queremos que a população participe permanentemente das decisões do Plano Diretor Participativo. Assim teremos ações que refletem as necessidades do povo, num governo transparente e que prioriza as vontades populares. O grande número de reuniões representa exatamente esta participação efetiva dos munícipes de Ubatuba”, disse o prefeito. PMU


Grupo de Trabalho de Saneamento discute prioridades para Ubatuba

O saneamento é hoje a principal reivindicação da população

O Grupo de Trabalho formado para estabelecer as diretrizes do Plano Diretor Participativo (PDP) de Ubatuba no que diz respeito à questão de saneamento básico esteve pela segunda vez reunido na última quinta-feira, 22. A intenção do grupo é realizar reuniões semanais para traçar metas para que o município melhore seu sistema de saneamento básico, uma das principais reivindicações da população junto ao Núcleo Gestor do PDP nas reuniões comunitárias que estão acontecendo por toda a cidade.
O Grupo de Trabalho de Saneamento deve encaminhar propostas técnicas e de caráter sócio-ambiental relativas às ações que deverão ser implantadas nas diversas regiões do município. Para o grupo, a infra-estrutura sanitária deve ser exigida em todo e qualquer projeto de urbanização, instalações de núcleos ou setores de produção, bem como nas regiões de características e de destinação rural e agrícola.Coleta seletiva, redução de resíduos, educação ambiental, disposição de resíduos, coleta e tratamento de esgoto e aterros sanitários foram alguns dos aspectos discutidos pelos presentes na reunião.
De acordo com o coordenador do Grupo de Trabalho de Saneamento, Maurício Moromizato, o grupo foi formado devido à necessidade e à cobrança de toda a comunidade em relação ao saneamento, tanto na Conferência Municipal de Saúde como nas reuniões comunitárias do Plano Diretor Participativo. “Este é um grupo aberto a sugestões. Devemos definir até outubro as diretrizes básicas a respeito da questão do saneamento em Ubatuba para inseri-las no Plano Diretor. Posteriormente devemos criar um Plano Municipal de Saneamento, específico para cada um dos aspectos a serem melhorados”, explicou Maurício.
Estiveram presentes na reunião, secretários municipais e representantes da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Ubatuba, do COMUS (Conselho Municipal de Saúde); da Agenda 21 do Litoral Norte, entre outros. PMU


“IX Filhos da Ilha” acontece neste sábado

O evento relembra a rebelião acontecida em 1952, no Presídio da Ilha Anchieta, que resultou em centenas de mortes, entre presidiários e funcionários

Neste sábado, 24, os remanescentes da rebelião do presídio da Ilha Anchieta se encontrarão no “IX Filhos da Ilha”, um evento que acontece anualmente, reunindo sobreviventes, familiares e amigos desse trágico acontecimento de 1952. O objetivo do encontro é rememorar o fato e não deixar que a história se perca. Os participantes se encontrarão no Cais do Saco da Ribeira, em Ubatuba e tomarão embarcações que os levarão para passar o dia na Ilha Anchieta. O evento é organizado pela Comissão Pró-Resgate Histórico do Parque Estadual da Ilha Anchieta, formada pelo Tenente Samuel de Oliveira, que deu início ao movimento.
Na chegada à Ilha, a banda Lira Padre Anchieta receberá os participantes com música erudita e popular. Depois, acontecerá um culto ecumênico, em homenagem aos que faleceram durante a rebelião. Seguem-se discussões, exibição de filmes, depoimentos e passeios. O grupo setorial de História e Geografia da Fundart, por meio do projeto “Meu bairro tem história” juntamente com o grupo de Fotografia farão registros das pessoas, unindo fotografias e dados, para compor o arquivo dos “Filhos da Ilha”.

Resgate da cultura


O coordenador do grupo setorial de História e Geografia, Carlos Rizzo, diz que o trabalho Comissão Pró-Resgate Histórico do Parque Estadual da Ilha Anchieta significa um resgate social e cultural também para a comunidade e, por isso, o município tem o dever de se envolver. “Quando apoiamos eventos como esse, estamos valorizando a história das pessoas que viveram lá e eles acabam virando parceiros no turismo sustentável do Parque Estadual da Ilha Anchieta.”
A diretora Estadual da Ilha Anchieta, Viviane Buchianeri, afirma que o “Filhos da Ilha”
já é um acontecimento histórico no parque, que vem aumentando a cada ano. Ela conta que, além dos antigos moradores, a comunidade está aderindo cada vez mais. “Nessa ocasião, acontece uma grande festa popular. A própria população de Ubatuba tem a oportunidade de conhecer um pouco da história da Ilha. Iniciativas como essa do Tenente Samuel são um grande exemplo para nós. O parque tem muito a agradecer, porque ele está prestando um grande serviço, não só a nós, mas ao município e até mesmo à história do Brasil”.

Biodiversidade e natureza exuberante


No dia do encontro, além das escunas fretadas para o evento, que custam R$ 10 reais por pessoa, o próprio Parque Estadual da Ilha Anchieta disponibiliza embarcações para levar os visitantes. Além disso, a taxa de visitação é suspensa. O visitante pode desfrutar de trilhas autoguiadas ou monitoradas, conhecer as ruínas do presídio, visitar pontos de mergulho, com piscinas naturais e visitar suas quatro praias. Isso, sem falar da biodiversidade encantadora do lugar. Capivaras, micos, pássaros multicoloridos de inúmeras espécies e a fauna marinha, com suas formas e cores exuberantes.
Por sua biodiversidade, a Ilha Anchieta é alvo de muitas pesquisas, sobre vegetação ecossistema, uso público, turismo e outros temas. Atualmente, mais de 60 trabalhos de pesquisas estão sendo desenvolvidos com o apoio do Parque Estadual da Ilha Anchieta. Os pesquisadores podem contar com apoio técnico e alojamento na Ilha.

Paixão pela história


O organizador do “Filhos da Ilha” é um tenente que nada tem a ver com a rebelião, senão a paixão pela história e uma série de coincidências que o levaram promover esses encontros. “Não planejei nada, foi acontecendo naturalmente”, afirma o Tenente Samuel Messias de Oliveira. Ele não trabalhou no Instituto Correcional da Ilha Anchieta, que foi o primeiro presídio de segurança máxima do estado de São Paulo, mas trabalhou em diversos outros presídios, como o Carandiru, a Febem e o Instituto de Reeducação de Tremembé. Neste último, conheceu João Pereira Lima, o líder da rebelião e teve contato com policiais e soldados. Antes disso, havia lido o livro “Motim na Ilha”, que representou seu primeiro contato com a história.
Mais tarde, o tenente resolveu ir conhecer a Ilha “pessoalmente” e encontrou o presídio em ruínas, bem como a sua história, como se fosse algo a ser esquecido. A partir disso, começou a pesquisar e escrever a história em jornais e livros, para homenagear os sobreviventes. Samuel conta que, a princípio, era muito doloroso para os sobreviventes resgatar esse passado traumático, lembrar do massacre que deu origem a um filme italiano denominado “Mãos Sangrentas”, do qual seus pais, em sua maioria, eram personagens. “No primeiro encontro, quando exibi o filme da minha primeira visita à Ilha, muitas pessoas se emocionaram, passaram mal, mas aos poucos, eles foram reassumindo sua história. Hoje eles têm orgulho de serem descendentes do povo da Ilha. O encontro “Filhos da Ilha” representa um resgate espiritual, psicológico e social, onde histórias vêm à tona, as mágoas são dissipadas e o que predomina é a emoção e a solidariedade.
A Prefeitura de Ubatuba apóia o evento, que é aberto ao público. Quem tiver interesse em participar e conhecer um pouco mais da história, deve estar no píer do Saco da Ribeira por volta das 7h. O transporte será feito pela empresa Myconos, por um preço promocional de R$ 10.

Confira a programação e participe!


8h - Partida do Saco da Ribeira (Ubatuba)9h - Chegada na Ilha Anchieta
9:10h - Coral e Banda
10:10h - Culto ecumênico11h - Coroa de flores na Santa Cruz do PM Laurindo
11:30h - Lanche
13h - Filme documentário Unitau
13:30h - Reunião da Comissão Pró-resgate Histórico
14h - Depoimento dos filhos da ilha
15h - Ilha Anchieta hoje16h - Encerramento
16:30h – Retorno PMU


Associação dos Artesãos de Ubatuba comemora aniversário com exposição

Em comemoração ao aniversário de um ano da Associação dos Artesãos de Ubatuba, começa, no próximo dia 23, uma grande Exposição de Artesanato, com mais de 60 artesãos ubatubenses. A exposição se inicia com um coquetel diferente, à moda caipira, em homenagem às festas juninas e começa às 20 horas. O evento acontecerá no térreo do Casarão da Fundart, reunindo uma grande variedade de peças com preços que variam de R$1 a R$150 reais.
Durante a exposição, que ficará na Fundart até o próximo dia 31, das 9 às 22h, os visitantes poderão apreciar e adquirir móveis, “bio-jóias” feitas com sementes, objetos feitos a partir de materiais recicláveis, entalhes em madeira, bambu, artigos de cama, mesa e banho, peças de crochê e tricô, biscuit, cerâmica, artesanato indígena e muito mais.
Além da Fundart, a Associação dos Artesãos de Ubatuba está expondo seus trabalhos em outros espaços da cidade. Durante todos os fins-de-semana, é possível encontrar os objetos e seus criadores na Câmara Municipal. Uma exposição sem venda acontecerá também no Shopping Itaguá. A presidente da Associação, Lucila Maria Fava, afirma que essas exposições com o apoio da Prefeitura e da Câmara Municipal estão servindo de “alavanca” para o crescimento do artesanato local. “Aos poucos, as pessoas estão conhecendo o nosso trabalho e reconhecendo o talento dos nossos artesãos. Isso é muito gratificante, estamos sendo convidados para participar de eventos e exposições fora de Ubatuba também”.

De olho no futuro


Com o crescimento da Associação, os artesãos pensam agora em expandir seus horizontes. Eles realizarão um curso de mestres de oficina, por meio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) que, segundo a coordenadora do grupo setorial de Artesanato da Fundart, Helena Ottoni, visa qualificar o artesão para valorizar o seu produto, transformando-o em artigo de exportação e motivo de orgulho para a cidade. “Nossa intenção é ensinar ao artesão o valor histórico da peça que ele produz, suas origens, sua cultura. Além disso, eles serão capacitados para calcular preços, aprimorar embalagens e apresentações, tendo em vista o crescimento da atividade em Ubatuba e a exportação para diversos países”, afirma. PMU

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